Sem Luz não existe visão.

As formas e cores são conseguidas/ percebidas através da reflexão da Luz Branca nos objectos, ganhando a direcção dos olhos, do que resulta a Percepção Visual.
A primeira percepção de movimento ou de processo temporal, envolvendo uma duração ciclica, é a constante e alteração que acontece de forma gradual, da luz do dia ao nascer ao pôr do Sol, a referencia humana para a Luz Branca.
Sabemos hoje que toda e qualquer produção de luz exige e consome energia, resultando uma frequência electromagnética que escapa ao olho humano, produzindo calor que pode ser bem sentido, e que, resultado deste processo, surge o “espectro visivel da decomposição da luz”.

Existem então duas abordagens distintas sobre o mesmo fenómeno:
. segundo as Leis da Fisica tratar da forma como se propaga este fenómeno, encarado como energia
. resultante surgem questões relativas à Percepção visual, tendo em conta as limitações dos orgãos receptores do corpo humano.

Ondas e Vibrações

A propagação da luz acontece dada as caracteristicas da natureza vibratória/ ondulatória que o nosso orgão receptor- olho – não percepciona.
A energia electromagnética proveniente de fontes especificas – fontes luminosas – e é esta energia que se propaga e transmite sob a forma de ondas.
O fotão é uma particula, particula fisica que constitui na origem o fluxo de energia electromagnética.
Este movimento é transmitido particula a particula acabando por ser descrita uma expiral à volta do eixo longitodinal do raio luminoso. Este raio luminoso é medido segundo dois parametros: o comprimento de onda e a amplitude.
A unidade de medida do comprimento de onda electromagnética – 1 nm – 1 nanómetro, que é equivalente a 1 milionésimo de milimetro.

– os raios cósmicos, terão um cumprimento de onda extremamente curto, seriam destrutivos da vida organica mas são reflectidos pelas camadas superiores da atmosfera.
– os raios gama, com um comprimento de onda igualmente curto, são também nocivos à vida humana, daí serem terem sido utilizados no passado em explosões nucleares.
– os raios X atravessam fácilmente os tecidos moles do corpo humano, melhor que, por exemplo, os ossos podendo ter utilizações de diagnóstico médico, embora existam contra-indicações à sobre-exposição.
– os raios ultra-violeta são nocivos quando o organismo é exposto a elevadas doses, no entanto podem ter efeitos benéficos em doses moderadas e acompanhadas. A radiação UV é emitida pelo Sol e é cada vez menos filtrada pela atmosféra, o que pode resultar em perigo para a espécie humana. O dominio da radiação UV é limitrofe à Luz visivel pelo olho humano.
– Luz Visivel é considerada aquela parecela do espectro compreendida entre 380 e 760 nanómetros, valores que registam reacções na retina do olho humano, que por sua vez chegarão ao cérebro em termos de estimulos e códigos que constituem a Percepção Visual, que o cérebro se encaregará de descodificar com o auxilio do sistema nervoso central.
– a Luz infra-vermelha é limitrofe a este espectro da Luz visivel, demonstrando já um comprimento de onda mais elevado. No seu extremo oposto terá um comprimento de onda ainda mais longo, caracteristica das fontes de calor, que embora possam produzir Luz, predominantemente libertam esta outra forma de energia, o calor, com inumeras aplicações técnicas.

A diversidade de informações transmitidas através de impulsos electromagnéticos são captados pelos receptores apropriados que os transformarão de novo em sinais audiveis, visiveis ou sensiveis.
Os diferentes campos de utilização e aplicação são:
detectores por radar / telégrafo / radiodifusão ( longas, medias, curtas e ultracurtas) / televisão .
A corrente electrica alternada, transmitida através de materiais condutores – cabos e fios – constitui uma vertente de energia electromagnética de comprimento de onda extermamente elevado.
Uma onda pode oscilar mais ou menos forte em volta do seu eixo. A isto chamamos amplitude. Portanto, oscilações poderão ter o mesmo comprimento de onda e amplitudes diferentes.
Ao serem postos em contacto dois raios luminosos paralelos e correspondentes, sendo igual também no sentido da oscilação, resulta o fenómeno de Adição de Energia, e deste uma oscilação de mais elevada amplitude.
Ao serem postos em contacto dois raios luminosos paralelos mas de sentido oposto, resulta um processo de interferencia que consegue anular da sua energia.

Ao atravessar a matéria, especificamente certos materiais transparentes, a Luz sofre um processo de polarização. Os filtros de estrutura horizontal permitem a passagem às horientações verticais e vice-versa. Quando os filtros não pertimem a passagem de qualquer tipo de oscilações, dizem-se opacos, formando o escuro / negro.

As fontes Luminosas

Denomina-se desta forma toda a fonte emissora de radiação electromagnética dentro do espectro visivel 380-760 nm.
Estas podem ser: naturais ou artificiais:

. natural
– Sol, o Sol é uma bola incandescente de hidrogénio e hélio que condiciona a adaptação dos orgão visuais humanos como referencia. O Sol emite grande parte da sua energia noutros comprimentos de onda. A sua emissão é tão potente que interfere nas emissões rádio.
– Lua, é uma fonte de Luz secundária já que emite por um processo de reflexão da Luz do Sol. Existem outros astros com uma maior intensidade luminosa que o nosso Sol, no entanto, encontram-se mais distantes de nós.

– Fogo, é uma das fontes luminosas naturais elementares que provoca incandescencia.
– A bio-luminosidade, Luz emitida por certos animais, resulta de processos quimicos sem que aconteça a produção de calor.

. artificial
– lampada eléctrica de incandescencia, fluorescencia e de descarga eléctrica
Nas lampadas de incandescencia 5 a 15 % do total de energia emitida é Luz visivel sendo que os restantes 85 % são energia calorifica – calor.
Nas lampadas fluorescentes, um gaz é exposto às descargas electricas resultando uma radiação UV que interage com um pó fluorescente aplicado à superficie interna do tubo. Estas lampadas tem um maior rendimento relativo produzindo Luz com 25% da libertação de energia.

Propagação da Luz

A Luz que se difunde no interior de um objecto/ corpo é invisivel, visivel é o que emite reflectindo a Luz na direcção do olho, orgão receptor.
Não esquecendo que o fenómeno é infinitamente mais complexo, podemos dizer que:
– de uma fonte de Luz, a Luz difunde-se em linha recta em todas as direcções, sendo que no vácuo, a velocidade da Luz é de 300 000 Kilometros por segundo.
– que a intencidade luminosa é a força da radiação, ou potencial luminoso, de determinada fonte, que pode ser medida e a sua unidade é denominada Candela. A intencidade diminui com a distancia da superficie em relação á fonte, ou seja, embora com o dobro do afastameto seja possivel iluminar 4 vezes mais àrea, a intencidade da Luz será 1/9 da inicial.

O diametro do Sol é mais do que 100 vezes maior que o diametro da Terra, daí que resulte uma percepção dos raios solares como sendo paralelos.
A intencidade da Luz dependerá igualmente dos angulos de reflexão, ou seja, sendo o angulo de emissão igual ao angulo de reflexão, se os raios reflectidos escapam da direcção dos olhos, o objecto será menos brilhante.

Luminancia – denomina-se à quantidade de Luz reflectida por determinada superficie. Esta depende da intencidade da Fonte e da natureza fisica da superficie reflectora. A Luminancia é directamente proporcional à intencidade de Luz, ou seja, para uma superficie se tornar duas vezes mais reflectora, exige quatro vezes mais emissão de luz incidente.

Corpos Transparentes

A direcção da radiação, ou fluxo luminoso, mesmo que se estruture de forma ondulatória por natureza, pode sofrer alterações e ser modificado também pela natureza do corpo ou matéria em que inside e atravessa, desde meios gasozos, liquidos e sólidos.
Um Corpo Transparente é por definição um corpo que ao ser penetrado pela Luz, obriga a que esta diminua. Forma-se o fenómeno de Densidade Optica, que é uma propriedade desta categoria de corpos no que diz respeito à sua reacção em contacto com a Luz.
Todos os Corpos Transparentes absorvem parte da Luz que os atravessa, permitindo que a sua forma seja visivel.
Nestes corpos, mais elevadas densidades opticas obrigam a uma alteração na direcção original dos raios da Luz. Depois de atravessado o corpo, ao sair a Luz, esta retoma a direcção original.
A este fenómeno chama-se Refracção dos raios da Luz, que em corpos transparentes acontece com intima relação com a diminuição da velocidade da Luz neste novo meio.

Por exemplo: a àgua tem uma maior densidade óptica que o ar.
Reflexão “total” pode acontecer em contacto com a àgua ou com o vidro, dependendo dos angulos de emissão e reflexão.
Apenas uma fracção da Luz solar atinge a superficie terreste já que grande parte desta é reflectida pela àgua existente na atmosfera. esta camada torna-se particularmente visivel imediatamente antes e imediatamente depois do nascer e por do Sol no campo de visão, respectivamente.
Os raios de Luz propagam-se em linha recta podendo assim ser condicionados e conduzidos por reflexões sucessivas.
As guticulas de água do vapor são quer incolores quer transparentes, de qualquer forma, parecem brancas e opacas pelas constantes reflexões de Luz que acontecem no seu interior.
Num cristal de neve, a Luz fica aprisionada e é reflectida como que por um diamante.

Os raios de Luz quando atravessam uma superficie Convexa de um corpo com densidade óptica mais elevada, sofrem um desvio, resultando a Convergencia dos seus raios.
Os raios de luz ao atravessarem um corpo de superior densidade optica limitado por duas superficies Convexas, sofrem uma Dupla Refracção, e resultando uma mais assentuada convergência. ( uma lente bi-convexa é uma lente convergente )
Se a textura é regular estes raios acabam por se cruzar num ponto.
Este ponto de convergencia é um concentrado de energia acumulado, que tendo a sua origem no Sol, pode promover a combustão dependendo do material em que inside.
A distancia entre o centro da lente e este ponto de convergencia denomina~se Distancia Focal ( do latim: Focus )
Os raios luminosos que atravessam uma superficie Concava de um corpo com maior densidade optica, sofrem um desvio, resultando na divergencia dos seus raios.

Se um objecto com estas caracteristicas opticas é limitado por duas superficies concavas, os raios que lhes incidam sofrerão uma maior Divergencia. ( uma lente bi-concava é uma lente divergente )
Uma lente convergente é uma lente ampliadora.
Uma lente divergente é uma lente diminuidora.

Quando um raio luminoso atinge um meterial trasparente em forma de lamina, parte será reflectida e outra parte deste sofre refracção durante a absorção, para imediatamente a segir mas com ligueiro atraso seguir na mesma direcção. Isto porque os raios que atingem a camada mais profunda do objecto terão uma maior distancia para percorrer.

. se as frequências das oscilações electromagnéticas ficam na mesma fase, então a energia sai reforçada deste processo

Quando um mesmo raio atinge o mesmo material mas de maior espessura, e a reflexão na superficie interior se faz com maior atraso, pode acontecer que a oscilação das ondas se oponham e resulte a anulação mutua da energia. O comprimento do trajecto percorrido pelo raio luminoso depende do angulo de incidencia e caracteristicas do objecto

. se as frequências das oscilações electromagnéticas ficam em desfasadas- em fase oposta – a energia anula-se resulado deste processo

Polarização – resulta do processo de reflexão da Luz numa superficie plana, por exemplo uma estrada ou uma extensão de àgua, tomando os raios uma direcção horizontal.

Corpos Opacos

Segundo o comportamento dos materiais face à recepção de raios luminosos, os corpos opacos não permitem ser atravessados pela luz.

Corpos Transparentes – permtem a passagem da maior parte da Luz que lhes incide
Corpos Translucidos – permitem a passagem de alguma Luz provocando inevitável dispersão

A grande maior parte dos materiais constituintes dos corpos do nosso meio hambiente, são opacos.
Entre a Total opacidade e a Total transparencia existem graus intermédios que se fazem depender da estrutura quimica da matéria considerada em estudo.
Superficies opacas de cor clara são mais reflectoras da luz incidente.
Superficies opacas de cor escura são mais propicias à absorsão dos raios, que ao se transformarem em cumprimentos de onda de maior dimensão, produzem calor.
Certas superficies opacas terão graus intermédios de reflexão ao absorverem parte e reflectirem outra parte da Luz incidente.

O angulo de reflexão é igual ao angulo de incidência.

A Luz da Lua reflecte a Luz do Sol funcionando como fonte luminosa secundária.
Um raio luminoso incidente numa superficie reflectora de forma concava, sofre um processo de convergencia na direcção dos seus raios, que se cruzam num ponto denominado foyer.
O comportamento é analogo ao que sucede com a lente convergente.
Um raio luminoso incidente numa superficie reflectora de forma convexa, sofre um processo de divergencia na direcção dos seus raios, sendo um processo analogo ao da lente divergente.

Difusão da Luz

Em condições normais, o mundo humano é composto maioritáriamente por imagens.
Quase a totalidade da Luz emitida pelo Sol e fontes artificiais atingem o olho humano na forma de Luz refactada e reflectida.
Ainda depois, os raios luminosos refractados e reflectidos pelos objectos materiais, sofrem difusão, sendo desviados e sofrendo dispersão em inumeras direcções diferentes.
A diferença entre Luz direccioal e Luz difusa altera radicalmente a percepção que temos dos objectos.
Raios com uma orientação paralela, ao embaterem numa superficie irregular de um corpo transparente, sofrem cada um deles uma difrenete reorientação – DIFUSÂO, já que os raios paralelos que atravessam uma superficie plana e lisa, mantem como regra a sua orientação paralela.
Raios com uma orientação paralela, ao serem reflectidos por uma superficie irregular de um corpo opaco, sofrem cada um deles uma reflexão em diferentes direcções. A referencia é a reflecção que acontece também com orientação paralela quando a superficie reflectora é lisa.
A Luz do Sol ao entrar na atmosfera sofre uma enorme difusão pelas moléculas gazosas da atmosfera. O vapor de àgua das massas de ar humido, as pequenas particulas de poeira, as nuvens e fumos, provocam também a difusão da Luz solar.
Ao embatrem na Terra, os objectos e corpos naturais e artificiais, tratam de reflectir e difundir toda esta luz não absorvida em todas as direcções.

10 questões elementares sobre a Luz
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1 – Porque motivo vemos os corpos ?

Em circunstancias normais, podemos normalmente ver os objectos/ corpos que constituem o nosso dia-a-dia.
O Sol e as estrelas enviam Luz que percorre milhões de kilometros em direcção da Terra o que nos permite, entre outras coisas, realmente ver e perceber os corpos em todas as suas dimensões.
Num ambiente privado de Luz natural, um quarto escuro, é necessário o recurso á Luz artificial para podermos ver os objectos que nos rodeiam.
Os corpos que emitem Luz dizem-se : Fontes Luminosas.
Estas podem ser : o Sol, estrelas, a lâmpada electrica ou lanterna a baterias, uma vela acesa, um raio de trovoada.
São emissores de energia luminosa, uma emissão electromagnética que produz Luz.
Todos os corpos visiveis emitem ou reflectem a Luz que acaba por penetrar os nossos olhos. A energia luminosa emitida pelas fontes luminosas penetra nos nossos olhos interagindo com os nervos opticos obrigado a uma reacção que resulta numa transmissão de sinais ao cérebro. Desta forma podemos identificar as fontes de Luz.
Um objecto não emissor é também visivel porque quando exposto a Luz tem a capacidade de reflexão da Luz que recebe das fontes emissoras.
Os corpos iluminados apenas se limitam a reenviar energia luminosa para os nossos olhos, reflectindo-a, quando a recebem das denominadas fontes, ou então através de processos de dispersão e reflexão que garantem que a Luz chege até eles de forma indirecta.
Existem corpos, os Corpos Opacos, que absorvem grande parte e reflectem alguma Luz em diferentes graus, não sendo atravessados por energia luminosa, mas sim transformando-a noutro tipo de energia, a energia calorifica.
Outros corpos, os Corpos Transparentes, permitem, pela sua constituição quimica, ser atravessados pela maior parte da energia luminosa que lhes incide.
Existem animais, como o peixe-lanterna (anomalopidae) ou o photoblepharon, cujo corpo produz a denominada fosforescencia, propriedade gerada por bactérias simbióticas luminosas. No escuro do mar existem estes peixes que produzem luz visivel.

2 – Como se propaga a Luz ?

A Luz percorre o espaço em forma de Raios/ Feixes Luminosos, formando através do ar uma trajectória rectilinea. Enquanto fenómeno electromagnético, a sua manifestação acontece em forma de ondas, ondas que terão diferentes comprimentos (de onda), sendo que cada cor por isto mesmo é definida.
Estes raios Luminosos são portadores de uma direcção definida bem como um sentido:
sendo um feixe um conjunto de raios este pode ser Divergente ( se se afastam entre si ), Convergente ( se se aproximam ) ou Paralelo ( se manteem a distancia entre eles ), tendo como referencia o comportamento relativo à fonte de Luz.
A luz é portanto um fenómeno direccionável, manipulável, tal como matéria em bruto moldável, composta por fotões.

3 – Um raio Luminoso pode ser desviado ?

Através de um espelho, constituido por uma face polida e outra não polida, pode ser feita a melhor experiencia de reflexão. Assim, um raio incidente atinge a superficie, e resultado desta emissão surge um raio reflectido.
O angulo formado pelo raio incidente (raio de emissão) com uma superficie reflectora, é em termos de valor, igual ao angulo de reflecção resultante desse contacto tem a mesma direcção do raio de reflexão, mas com sentidos opostos.
Quando um raio de Luz incide perpendicularmente ao espelho, o raio de emissão e o raio de reflectido têm a mesma direcção e sentidos totalmente opostos.

Segundo as caracteristicas das superficies onde a Luz incide, estas podem ser:
. reflectoras ou polidas – aquelas que reflectem um raio de Luz numa unica direcção
. rugosas ou não-polidas – aquelas sup. que reflectem um raio de Luz em todas as direcções, dando lugar ao fenómeno de reflexão difusa da Luz.

4 – Haverá algumas Leis para a reflexão da Luz ?

Uma linha imaginária perpendicular à superficie reflectora é designada normal do espelho plano. O raio incidente, a normal ao espelho plano e o raio reflectido têm em comum um ponto que é designado Ponto de incidencia.

Quando a amplitude do angulo de incidencia é 0 graus, o raio reflectido coincide com a normal à superficie reflectora, no ponto de incidencia, sendo que neste caso a amplitude do angulo refelctido será também de 0 graus.
O angulo de incidencia é sempre igual ao angulo de reflexação ( ^i igual ^r )

5 – Quais as caracteristicas das imagens obtidas num espelho ?

Espelhos planos:
As imagens projectadas em espelhos planos não se projectam em alvos, denominando-se imagens virtuais.
O tamanho relativo do objecto e o tamanho da sua imagem obtida num espelho planos, são iguais.
O objecto e a imagem, obtida num espelho plano, estão á mesma distancia do espelho.
As imagens obtidas em espelhos planos são simétricas aos objectos em relação ao espelho.

Espelhos curvos:
. espelho esférico côncavo – promove a convergencia e um foco real, porque se pode projectar num alvo.
. espelho esférico convexo – promove a divergencia parecendo que acontece de um ponto detrás do espeho, virtual.
A Luz quando incide em superficies espelhadas pode mudar de direcção mas propaga-se no mesmo meio.

6 – Que sucede à Luz quando atravessa o limite entre dois meios opticos ?

Todos os meios onde se propaga a Luz designam-se por meios opticos.
Na transição entre dois meios ópticos distintos acontecem alterações ao comportamento.
Os raios luminosos mudam de direcção, são desviados, quando atravessam a superficie de separação entre àgua e o ar, ou mesmo o vidro.
Á mudança de direcção que pode acontecer aos raios luminosos na transição entre meios ópticos, denomina-se REFRACÇÃO DA LUZ.
Ao raio que atinge a superficie de separação entre meios opticos, chama-se Raio Incidente.
Ao raio que passa ser desviado denomina-se Raio Refracto.
A esse ponto comum de contacto entre meios, chamamos Ponto de incidência
O angulo formado pelo raio incidente e pela normal à superficie de separação do par de meios opticos, no ponto de incidencia, chama-se angulo de incidencia.
O angulo formado pelo raio refracto e pela normal à superficie de separação do par de meios ópticos, no ponto de incidencia, chama-se angulo de refracção.
Na água, o raio luminoso ao estar mais proximo da normal do que acontece no ar, indica que a àgua é um meio mais refringente.
No ar, o raio luminoso estar mais afastado da normal do que acontece na àgua, indica que o ar é um meio menos refringente.
Diz-se que existe reversibilidade do trajecto da Luz, quando o caminho percorrido entre A e B acontece da mesma forma como de B para A, sendo atravessada a superficie de separação entre dois ou mais meios opticos. Nestas circunstancias apenas os sentidos da Luz são opostos durante as duas trajectórias.

7 – Que sucede à Luz quando passa do ar para o vidro e vice-versa ?

Um raio luminoso é desviado quando atravessa o limite entre vidro e ar.
Quando as amplitudes dos angulos de incidencia são inferiores a 42 graus, acontecem em simultaneo a reflexão e a refracção dos raios luminosos.
Quando a amplitude do angulo de incidencia é de 42 graus, a amplitude do angulo de refracção é de 90 graus. Este angulo é o angulo-limite porque é o maior angulo de incidencia para o qual se pode obter um raio refracto.
Quando a amplitude dos angulos de incidencia é superior a 42 graus, apenas acontece reflexão de Luz, um fenómeno de reflexão total da Luz.
Esta reflexão total da Luz acontece apenas quando o raio luminoso incide na superficie de separação entre um meio mais refringente e outro menos refringente, mas exactamente neste sentido.
Reflexão da Luz – é a mudança de direcção, ou a mudança no sentido mantendo-se a direcção, dos raios luminosos, quando incidem numa superficie polida, continuando a sua propagação no mesmo meio optico.
Refracção da luz – é um fenómeno optico durante o qual os raios luminosos propagando-se em meios transparentes distintos, podem sofrer desvios ao atravessarem a superficie de separação desses meios opticos.

A luz branca ao atravessar as particulas de àgua forma o denominado Arco Iris composto pelas seguintes 7 cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil, violeta.
O disco de Newton é uma tentativa para a recombinação das cores para formar o branco.
Demonstrando assim a recomposição da luz solar- referencia de luz branca- no conjunto de radiações coloridas que se propagam em simultaneo.
A decomposição da luz branca nas radiações que as constituem chama-se dispersão da luz, do qual resulta o espectro luminoso da côr.

8 – por que motivo são as plantas verdes ?

As reacções quimicas que acontecem na vida de uma planta exigem radiação vermelha presente na luz branca.
Durante a sua vida, absorve a radiação vermelha da luz solar, sendo esta absorvida por um componente, a clorofila, que existe nos caules e folhas das plantas verdes. A clorofila apenas absorve a radiação vermelha para que se realize a função clorofilina, reflectindo as restantes radiações da luz solar, em especial a verde.

9 – Haverá alguma aplicação prática da refracção da Luz ?

As lentes terão sido pela primeira vez testadas em 2000 a.c. pelos Chineses.
As lentes são meios opticos limitados por duas superficies curvas ou por uma plana e outra curva. As lentes esféricas podem ser : biconcava, plano-convexa ou menisco-convexa.
O ponto para onde convergem os raios emergentes do atravessamento de uma lente denomina-se foco principal da lente.
A distancia entre o foco principal da lente e a propria lente denomina-se Distancia Focal.
Os focos principais de uma lente convergente são reais porque são pontos luminosos que se projectam num alvo. Sendo o foco real, a distancia focal de uma lente convergente é positiva, por convenção.
As lentes convexas fazem convergir os raios luminosos que as atravessam – denominando-se Lentes Convergentes
As lentes concavas fazem divergir os raios luminosos que as atravessam – denominando-se Lentes Divergentes

10 – O que é a vergencia de uma lente ?

A vergencia de uma lente é medida pelo inverso da distancia focal dessa lente.
A unidade da vergencia de uma lente é a dioptria -D – não pertencendo esta unidade ao SI
A vergencia de uma lente convergente chama-se Convergencia.
O valor da Convergencia é positivo.

vergencia = 1 / distancia focal

Variable Speed of Light
A Time Varying Speed of Light as a Solution to Cosmological Puzzles. 1999
Andreas Albrecht and Joao Magueijo,

Keywords from an interview to João Magueijo, Portuguese scientist.

The VSL theory until a certain extend contradicts the relativity theory.

Relativity, as a concept, following which every movement is relative and so there’s no concept of absolute rest.

From the observation of the spectral lines that are formed on very distant dust clouds, that have in the past been used to measure, among others, the speed of light.

Since these lines are very distant, the speed of light can be measured as it was when these were created, being possible this way to draw a map of the speed of light during the past.

There’s not right or wrong and science is like that.
There’s no theory exactly correct but always approximations.
The same way that Newton’s theory was integrated as a limit of Einstein theory, Einstein’s theory is a limit of VSL

Even Einstein questioned his own relativity theory.

At a moment we receive one image from an object it is not like that anymore and maybe it doesn’t exist.
There is a visible part of the universe, the light that arrives at a certain moment and brigs information, and an invisible part, since the speed of light doesn’t allow the instant knowledge of a distant region.
Since the particles of light – the photons – are the faster particle, are those that establish some uniformity degree on the temperature and mass density of the universe.

Essay about memory and images.

The following text tries to cross the complexity of the image construction onto part of our memory.

As personal it does not intend to be clarifying.

collective memory and visual nomadism

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zéNuno Sampaio

Sintra – 2005

More than a manifest, this text is a long inner talk that will never be finished as a question that will never be asked or solved.

Presented to you, assumes a public format that is an expected confrontation level, that in the end will evaluate it’s pertinence.

It’s not an existentialist or moral attempt to define a safer way but just a possible speech.

A possible different approach to life between images, projecting anxieties.

The Mobil, the attraction for the moving image, makes us observers, interpreters, participants, on sometimes dream and sometimes nightmare scenarios.

Considering this text we are too much involved to see it from out, so may this lines admittedly be resulting from playing the fantasia game, as a parcel on the equation, or just another loose fragment, actively suggesting analysis of the visual phenomena.

As a Light designer and video creative I try to suggest universes crossing, and to establish dialogues between artistic areas. Some of these I admit I am a specialist at, and others, like music and body movement I am not, but steel a statement against total specialization on art itself and on the applied art context, where I feel comfortable.

Writing as an art manifestation or just as a rhetorical exercise, but anyway, both again not my specialty.

I admit myself recycling my own memory, my own history, my own fictions and phantoms by remixing the dogmatic aura of television, cinema influences and contemporary art references. Maybe it works for me as a survival exercise on a catharses process of digging and “rewatching”. Remember is step forward to forget.

May this be not a fight against lose of memory but a way to admit that images deserve a second chance to be personally interpreted, a different point of view, and after that yes, maybe forgotten forever on a no hierarchy structure.

50 years ago we thought already was unbearable to stand so many information what makes me think we are not enough bombed with images everywhere, but we would like to be.

A lot has been developed and learned with the minds manipulation through image theme and about the power of the moving image. Since the Russian constructivists, and their propaganda, following futurists like El Lissitzky, to the notorious subliminal images from the publicity industry, both chronological as ideological extremes of contemporary times, again both invading the fragility of the subtle frontier between consciousness and unconsciousness of masses – we, moving targets.

Questions like those started by Newton, from Edison to Lumiére Brothers to Man Ray, to Dan Graham, Jesus Rafael Sotto, to Dali, to Gilbert and George, to Merce Cunningham, to Matt Mullican, to Nam June Paik, are present constant references hard to eliminate from our visual speech. Contradictory, as we may chose many others, but steel the principle that moves contemporary work: choice. Since Marcel Duchamp we have the choice not to agree, but the context becomes fundamental to any attempt to interpret.

There are enough references to the unavoidable market laws that sustains society as we know it. As every person has a price every image has a value.

We make part, primary as consumers, of an empty engine – democracy, and this reaches our contemporary context in deficit, applying the Neurology authors terminology, meaning, reduced or even incapable. It is very happy that I remember the Dogma fundaments for cinema as an attempt to bring democracy to movies making. But there must be around three countries around the world where this is applied and we verify working. Nevertheless, it is in it’s name that another war is sold. In a not so remote future, I believe the question will be close to the following idea:

is this the third world war or the final world war ?

We make part, secondly as individuals, as producers of statements and actions that have social character, political entity and communication ambitions.

At a moment when positions are everyday sharper, like there’s no neutral space there’s no action, no speech that is not political. And could it be different?

Is it possible not to be political and to go back to abstract expressionist motivations? I believe not. But this ‘not’ is also not refusing of any convincible version that is not autistic looking around.

Image and light are inseparable when we try to search deeper for basic links on fiction and reality perception.

Image and memory dependency when we try to explain relations between inner and relationship universes.

Image and politics obvious demagogical game.

Image and entertainment siamese brotherhood.

Image and corporations internal potential.

Image and sales.

There must be a market of images where a stock exchange predicts our dependency in near future. There must be a ‘offer and demand’ basic structure defining direction and a lot of speculation. There must be cycles. There must be an image Nasdaq defining who’s driving. Could we be playing with the unseen cinema for the first time as science investigation like who questions Einstein’s revelations?

Moving image and it’s immersive capacity that is based on a eye mistake, or limitation if you wish, 24/24 or 25/25 that must be an aware factor, not to build another dogma but a clear question. This may be one of the only ways that responsibility as a concept may become one of the elementary human characteristics.

The everyday images transmitted about occidental entertainment are too much lush floating around a terrifying uselessly morality. The documentary is necessarily dramatic. The more we don’t remember, the less we keep about the surrounding facts, the easier we become to be driven, we the auto-denominated occidentals, from the freedom flag point of view.

If this is not enough to illustrate our worst morality let us think about this: oriental is an occidental term, revealing that we are so afraid of the difference that makes us catalog the safety distance between insecure unknown and easily recognizable as familiar. Safety is a threatening feeling. Could we ever see this contradiction on the values we admit our daily existence.

The documentary treated as cinematographic goes through our perception, directly to a category of imaginary fiction, where there’s supposedly no pain and where we can rest our minds even when the world is collapsing.

Well, maybe me being too much pessimist. If this is true, my apologies from the start. Or maybe I am just calling for our surreal influences when it comes to moving image and perception of real.

Referring Luis Buñuel : ” … we need to start loosing memory, even if just fragments, so we realize it’ is the essence of life. life without memory it’s not life… our life our coherency, our rationality, our feeling, even our actions. Without memory we are nothing… ”

Dramatic human condition of constant contradiction keeping one foot on the touchable and the other on the everything else around.

In the end of the day, who are we and what have we become? What moves us from the inside? What are our expectations on the other, as different? … shall we be condemned to a constant threat ? I believe not.

Naturally the human kind is much more than memory, it has feelings, sensitivity and moral consciousness as defended by Alexander Luria, to whom historical changes and economical activity influences memory process, perception of self , but what will become those that lose this principles ? .. what about a society where effectively this distracted mass is the governing majority ?

Virtual-Reality starts with an etymological contradiction itself maybe as a metaphor for humankind. Translated to Portuguese language, my native language, Realidade-Virtual deserves an elementary look even is not aiming for no solution, even if not admitting any resultant problem. It carries a subliminal message I believe, making reference to our vocabulary. Virtual-reality is not some digital landscape we see through glasses. In my opinion, Bloomberg display is our best construction of virtual. And we live it.

A few months ago, a member of the English government (feel happy to have forgotten his precise name) defended that there was no direct relation between the involvement on the war to Iraque and the series of bombing that last took place most recently in London. Resultant from his distance to reality, this government member does not realize that is suggesting/ revealing, if truth, that the reasons must be even more cruel than we imagine. If the Iraque war involvement is not enough what could be a good reason?

The daily images are no doubt too much shocking but, how much are we not televising at this precise moment?

As Portuguese I keep in mind that was in our territory that this war was announced. A few months later the new European Comition president was elected with the US support.

As images deposits we seam to be trusted. That we are living memory archives. For our own sake, better that we use that function as a sixth sense – proprioception , taking the risk if not, to close ourselves on a time capsule, devastating to our individuality first , a blindness when we trust our path to the wind after, a constant doubt that turns our criteria incapable, an atrophy in the end, an absence, an incoherence, a constant let go, resuming ourselves to a sequence of compulsive gestures, or even turning ourselves to a big big misunderstanding, when we don’t distinguish the self from that . Even more interesting as devastating, in the end surprising the lyrical, which one of these two will we refuse?

It was always like this, let’s call it a lot of the technological development nowadays, on every directions, takes place resulting from investigations motivated by military and war principles. What is called the science steeping forward to mankind. Not even Einstein trusted that much blindly in science. About this, João Magueijo clearly wrote in Faster than speed of light ” .. at the moment that we receive an image of an object it is not like that anymore, maybe already not existing anymore .. ” defending, this Portuguese scientist, that like Einstein himself questioned his Relativity Theory, there is a visible part of the universe when the light arrives at a precise moment transporting information, and a complete unknown as invisible part, so another universe.

How many wars will we have to witness so that the memory materials reach the everyday design at our industries and our homes ?

The question goes beyond the oil when we are struggling violently already for the reserves of this substance, source of rubber and artificiality. What about beverages multinationals buying as much water as possible?

Rui Namorado Rosa, Portuguese physician, alerts to the fact that the price is irrelevant when the source is extinguished, and that we should realize that a simple mobile phone incorporates many oil barrels, putting us on a responsible position. The way I see it: coherency is fundamental and i am not a good example.

At the human memory level, the ampaquines, like CX717 molecules, show up like the miraculous solution on the stimulus of the gluten neurotransmitter activity, essential on the memory building and learning process. If now available to the common citizen that falls asleep when driving, before, this have been tested with the military crew on battlefield, transforming them on a war machine, mission after mission always alert, until the last one of his young life. The other way around, reminds me the medicine development sustained by experiences made on war prisoners. We take advantage of that nowadays.

We are an animal kingdom species, the human being, which manifests a not anymore surprising self-destructive necessity, better implosive, resulting from a general life-phobia. Difference means target to be shot and not cultural richness. Some say that when the differences are over and every one has access to the same, consequently will be the end of injustice. But the truth is that we don’t necessarily need to go though Wittgenstein and his propositions about mental images descriptions, to see clearly that there is no same needs, and that millions of people simply don’t want what we have to offer them on this process of so called globalization, where the image is a powerful weapon, for selling ideals or for no ideals selling. The same millions of people that from out clearly identify the resilient danger on the model we are trying to impose people, by force.

Salvador Dali, to me a closer and closer reference to the past, at certain point said: “…but …they cannot expel me from the surreal movement… I AM the surrealism ! ”

What many people don’t know is his experiences with cinema, his surreal universe applied to moving image. The arrogance and genius on the fusion from imaginary and real worlds, that he presented us. Spectacular, even when hated. Peaces like his exploring the cinema are references to me when time, space and order are pertinent to be manipulated. There is the need to subvert sense, direction, speed, hierarchy, velocity, so it’s possible to extract references of transgression and confrontation with the suffocating real. If it was already like this on the 20’s we are almost celebrating the first century of this unbearable situation. There’s a need to fantasia so it’s possible to live with the present, as a dream. To survive the present it’s imperious to these rising communities to transgress the order and live of the accepted codes as marginal.

Merce Cunningham based a lot of his chorographical statement on Einstein laws, like one of those: “There are no fixed points in space” . Cunningham developed for the first time a relation between the performative body and the image capture, with the camera, he later based choreographies on image projection, his dancers danced with dancing image for the first time ever. He choreographed for digital dancers for the first time ever.

He presented us an elbow solo peace, a knee solo peace, like John Cage presented us a peace made from the sum of different silences.

The moving image classics since Lumiere brothers (or even before there was cinema there was science), from cinema to the relatively recent video art or television, have a decisive role on the remixing and recycling of our visual memory, complexity that by being forgotten becomes unquestionable truth. This way we have the opportunity to empty trash and restart.

The TV context on the research takes place as a transversal line crossing different provenience of sources as social classes. When documentary and fiction events are remixed with no hierarchical distinction, the borderline is abolished and, in my opinion, confronting ourselves with this format, we may question our dogma aura of truth. Our idols no more mystified and our fictions deconstructed. Our elusions become just illusions.

The set is now hard-core, inevitably desert and arid, even breathless and tending to bland. My apologies again, now for the cheap analogy of seeing ourselves on the making of the classic movie MadMax. But now is real.

The parallel economy grows bigger when the number of ex-pats increases. Those that no longer stand to follow pattern rules, those that owe so much money that leave their children rather than face the fact, those that refusing to live in their homeland, search for the southern desert freedom to build dissidents communities and become the new XXI century nomads, not following grass and water to feed their animals but thirsty themselves of sound and visuals mainstream experiences, on as much sharper contrasts as possible situations, where the borderline is searched. A jump forward to escape. No future planning but the road, taking life as it comes, not building any expectations on anyone, suffering with that, missing a lot, taking advantage of as much.

Society, whatever that means, that is becoming prevalent, I still believe is naturally peaceful, but cold solving any problem out of control. Even if we have been confronted with examples of the opposite. The individual does not escape his condition of group member in a way cooperating with the group interests, simply because the survival is tending to be very fragile, and people will need each other. Nevertheless, many other dependencies start to establish resulting from new experiences sold on grams, every-time more extreme, and from new pathologies new universes, some healthy doors, some incompatible worlds. We have just entered the XXI century, hang on. I steel believe, against all indicators, that there will be an alternative to weapons.

Collective memory and visual nomads. When the mapping of the body-mind link, as presented by António Damásio, reveals that mental immunology, the best way we find to apply ourselves the advantages of the selective memory. Intentionally finding a way to avoid pain, reveals the defensive way how the human-being always faced life. In the name of some health becomes important to preserve our emotions, taking care of the roots of our feelings, the dorsal spine of our consciousness, the structure pillars of our memory.

In practice, we tend to suspension of our self, even if for short moments. During that pause on the conscious, it takes place the lost of independency, that lost that is not reversible. The conscience mind is a necessity to our uplife, and that conscience what allows us orientation sense, our individuality fundamental so we recognize ourselves as individuals.

The forget machine is inside of us on a advanced rhythm. To fight it or not. The next natural calamity will soon make us forget what were people capable to do to the community ideals in devastated New Orleans, on the most powerful economy of our world, scenes we didn’t see in the so called third world, on a clear called discivilization process.

The information excess that we avid search does not allow enough time to interpret, and feel it on the interior of thought. This is the beginning of superficiality and the end of intentionality. Bland arrives as uniformity of the maxima: ideally, one size fits all, mentally.

Comes the necessity of buying a rhythm and applying it to the experience of belonging to that mass of visual references, going through the experiences of a surreal frame to LIFE.

If we could stop for a second… what is done to the waste of time in our life ?

In truth must say, we live aiming to be foolished as we adore the idea of floating on the fallible.

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Bibliography:

C. Gerthsen , Kneser , H. Vogel – Fisica

Carlos Azevedo – Biologia Celular

Iván Izquierdo – A arte de esquecer – Cérebro, Memória e Esquecimento

Martin Heidegger -A origem da obra de arte

João Magueijo – Faster than speed of light

António Damásio – Ao encontro de espinosa -As emoções sociais e a neurologia do sentir

Oliver Sachs – O homem que confundiu a mulher com um chapéu

Ludwig Wittgenstein – Tratactus logico-philosophicus

Walter Bengamin – Sobre arte, técnica, linguagem e politica

Rodrigo de Abreu, Vasco Guerra – Relativity – Einstein’s Lost Frame

Peter Gasper 2005
“..the less you see.. the more you imagine..”

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The main goal of this virtual space is to develop vocabulary around in and out of the core: Light
There are many different ways to approach the phenomena, from physics to philosophy, from art to a simple dawn.
Because Light is unavoidable on my own perception of the world and because we are all influenced by the lighting conditions around us, but few are aware, it’s worth to approach the theme from a demystifying point of view.
The theme is as simple as complex.

Will try to expose here my opinions but mainly my influences.

Hope useful for you too.

zéNunoSampaio
znunosampaio@gmail.com